terça-feira, 8 de março de 2011

Lusofonia

       
Pelas artérias do mundo, corre livre a língua
tornando povos unidos
embriões adultos no sub-mundo da inteligência.


Conjulgando diferênças sociais,
acentuando o que nos une;
memórias, tambores, açores, selvas e mares, bahía e manjares...


Gigantes que se apoiam na humildade,
descrevendo o futuro que já sopra
nos quatro continentes CPLP.


Pelas artérias do mundo,
a lingua é sangue que projeta nossa gente,
é oxigênio para a célebre gramática que ostentamos.
É os sentidos dos olhos sobrevoando palavras
e do diálogo que jamais poremos ponto!


O verbo imperativo – pôr –
Que não se impõe sobre – tu –
E dos elitisados, vosso meio irmão bur – guês –


...e no dicionário que nossa fé exclama!
celebra-se nossas dúvidas enquanto
condenamos os por quês?


E os arquivos das viagens que fizemos,
no mundo retangular
que descreveram os poetas: comemos,
dançamos, choramos e nunca nos despedimos.


Já não há ifens pelo caminho,
e  o estrangerismo, não é o x da questão,
se agúdo mantiver as esperanças
e o eu der lugar a todos, seremos nós...


Pelas artérias do mundo haverão afluentes
palavras ambíguas seguirão ouvidas,
compreendidas, reveladas,
por tu. Guês!?


                                                                              Silvio Ramos Tomas

                 


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